A fruticultura é considerada uma das atividades mais consistentes no setor econômico baiano. O Estado é um dos principais produtores nacionais de dez tipos de frutas. De acordo com o Censo Agropecuário do IBGE (2017), a Bahia lidera a produção de amêndoa de cacau, cajarana, coco, fruta do conde ou pinha, graviola, umbu, jaca, licuri, manga e maracujá e está em segundo lugar no cultivo de atemoia, cupuaçu, lima e limão e terceiro em banana, carambola, goiaba, mamão, melancia, melão, pitanga, romã e uva de mesa. Ao todo, 34 produtos da fruticultura baiana têm importante participação na economia nacional.
O setor emprega 44 mil pessoas, tanto na Agricultura Familiar como na Agroindústria, na produção e processamento, conforme dados do Ministério do Trabalho (2017). “Por estarem em praticamente todo o território baiano, as atividades de produção e processamento de frutas têm grande potencial de promoção da descentralização do desenvolvimento social e econômico”, explica diretor de Desenvolvimento Industrial e Mineração da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), Ricardo Vieira.
Na Bahia, além do bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) agropecuário nos últimos anos, a fruticultura também é importante gerador de empregos com carteira assinada. Em 2017, o Ministério do Trabalho computou 43.708 trabalhadores formais na cadeia produtiva da fruticultura baiana, deste total, 36,1 mil (82%) postos estão no campo e outros 7,5 mil (18%) estão vinculados à Agroindústria de frutas. Na parte agrícola da cadeia, o maior número de empregos concentra-se na produção dos principais frutos exportados, notadamente cacau, café, uva e manga, que juntos somam 22,7 mil postos de trabalho, cerca de 62% do total de empregos da fruticultura baiana.