A Central Única dos trabalhadores (CUT) e demais centrais sindicais (Força, UGT, CTB, CSB, NCST, CGTB, Intersindical e Pública) se unem mais uma vez para realizar o 1° de Maio, Dia Internacional dos Trabalhadores e das Trabalhadoras, em torno de pautas urgentes para a classe trabalhadora brasileira, como a defesa e o respeito à vida, o auxílio emergencial digno e o emprego decente.
Também pela segunda vez consecutiva, diante das restrições impostas pela pandemia da Covid-19, o evento será feito em formato virtual.
“Queremos fazer o contrário do que faz o Bolsonaro, que nunca conseguiu unificar o Brasil para combater a pandemia”, diz o vice-presidente da CUT, Vagner Freitas. “A união das centrais em torno de um só objetivo é o que os trabalhadores mais precisam neste momento em que Bolsonaro pratica esse genocídio contra a população brasileira. Ao contrário do que sempre fez o presidente, que nunca foi um líder capaz de agregar forças para combater a pandemia e salvar vidas, o movimento sindical se une para defender os trabalhadores”, diz Vagner.
Ele critica Jair Bolsonaro por boicotar o distanciamento social promovido por governadores e prefeitos, além de incentivar tratamentos precoces que não têm nenhuma comprovação científica contra a Covid-19. “Ele negligenciou a doença, deu mau exemplo causando aglomerações, não usou máscara, desdenhou da doença, estimulou o uso de medicamentos sem comprovação científica, além de brigar o tempo inteiro com governadores e prefeitos para defender seus interesses políticos para 2022”.