Reduto de paz e tranquilidade, Caraíva vai ferver em pleno inverno. A cidade do extremo sul baiano recebe entre os dias 24 e 25 de agosto a 4ª Corrida Rústica Caraíva 2019, prova com limite máximo de 300 atletas e uma inédita premiação em dinheiro. As inscrições começaram no início de maio e seguem até 15 de agosto no site www.corridarusticacaraiva.com.br.
Assim como nas edições anteriores, a 4ª Corrida Rústica de Caraíva será disputada em três distâncias, todas com largada e chegada no Restaurante e Pousada Coco Brasil. As provas de 12 km e de 5 km acontecem no domingo, dia 25 de agosto, com largada única reunindo atletas de ambos os sexos, a partir das 7 horas. As inscrições variam de preço conforme a data em que serão realizadas e todos os participantes recebem o kit do atleta, composto por número de peito, alfinetes, camiseta, sacola de praia, toalha, eco copo, chip de cronometragem e medalha de participação.
Já a caminhada ecológica vai acontecer no sábado, dia 24, a partir das 14 horas. A inscrição será gratuita e os atletas não terão direito ao kit do atleta. “Ao contrário de uma corrida normal, vence a prova quem coletar mais lixo reciclável e não quem chegar em primeiro”, afirmou Gustavo Muniz, organizador do evento.
A 4ª Corrida Rústica de Caraíva é uma prova com conceito sustentável, criada com o objetivo de fomentar a prática esportiva entre moradores da região e atrair público amante do esporte para desfrutar do turismo em um cenário paradisíaco. A prova cruza toda a vila, passa dentro da aldeia indígena Pataxó e segue rumo a praia. Nos trajetos de 5 e 12 km os atletas conseguem avistar o Monte Pascoal, importante marco da história do Brasil.
A vila de Caraíva se localiza no limite Norte do Parque Nacional e Histórico do Monte Pascoal, a primeira porção de terra avistada por Pedro Álvares Cabral, em 1500. Com fundação estimada em 1537, Caraíva é o vilarejo mais antigo do Brasil e ainda mantém um clima de roça. Com paisagens incríveis e praias de tirar o fôlego, a vila se localiza em uma área de proteção ambiental e histórica (APA), zona de reserva extrativista marinha (Resex) e zona de proteção rigorosa do Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).