As inscrições para a Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro foram prorrogadas até o dia 7 de outubro para candidatos de todo o Brasil. Não há limite de idade, mas os menores de idade devem ser emancipados. Cerca de 50 vagas para violino, viola, violoncelo, contrabaixo, flauta (piccolo), clarinete (clarone), oboé (corne inglês), fagote (contrafagote), trompa, trompete, trombone e trombone baixo, tuba, harpa, tímpano e percussão.
Todos os selecionados para a OAMB recebem bolsas para estudar e participar da programação do Mozarteum Brasileiro. Os ensaios começam em março de 2020, em São Paulo, e a estreia da nova formação será durante a nona edição do festival Música em Trancoso, na Bahia, que ocorrerá de 14 a 21 de março (para o evento no sul da Bahia, em complementação à bolsa, os músicos também receberão passagem aérea, transporte terrestre, alimentação e hospedagem em Trancoso).
Além de apresentações no Teatro L’Occitante, os selecionados viverão uma rica e intensa troca de experiências com renomados músicos, solistas e maestros do Brasil e do exterior, em masterclasses exclusivas e ensaios. Os integrantes da OAMB ainda participam de atividades socioeducativas com a comunidade local, que envolvem aulas de iniciação musical nas escolas e concertos gratuitos ao ar livre.
O Mozarteum também propicia aos jovens músicos a oportunidade única de se apresentarem, anualmente, ao lado de alguns dos maiores nomes do cenário musical erudito, que vêm ao Brasil para participar dos concertos promovidos pela instituição. No currículo da OAMB já constam espetáculos com Elina Garanca (2019), Anna Netrebko (2018) e Diana Damrau (2017). “Poucas orquestras brasileiras têm uma chance como essa. Queremos colocar nossos músicos em destaque nesse universo. A maioria está estudando e se profissionalizando cada vez mais, e participar de concertos de grande porte é, sem dúvida alguma, uma oportunidade excepcional para eles”, comenta Carlos Moreno, maestro titular da OAMB.
Em um ambiente acadêmico, os bolsistas selecionados integram a orquestra ao lado de músicos profissionais, que atuam como tutores dos mais jovens. “Nosso objetivo é promover trocas constantes de experiências, para que os bolsistas se aperfeiçoem cada vez mais. O formato acadêmico favorece a reciclagem, trazendo mais qualificação para os músicos e cumprindo o papel socioeducativo da orquestra”, explica Sabine Lovatelli, presidente do Mozarteum Brasileiro e diretora artística da OAMB.