Os estudantes da rede estadual das escolas pertencentes aos Núcleos Territoriais de Educação de Bom Jesus da Lapa (NTE 2) e Eunápolis (NTE 27) participaram, nesta quinta-feira 1º, das etapas regionais e final dos Jogos Estudantis da Rede Pública (JERP) 2018. Foram disputadas as modalidades de handball, voleyball, basquete, futsal e judô. O JERP é uma ação da Secretaria da Educação do Estado para fortalecer e fomentar a cultura corporal no currículo da Educação Básica.
Em Bom Jesus da Lapa, no Oeste baiano, estudantes de diversos municípios do Território de Identidade Velho Chico, entre eles, Serra do Ramalho, Matina, Igaporã, Sítio do Mato e Brotas de Macaúbas, disputaram jogos de basquete, handebol, futsal, vôlei, xadrez, dama, dominó e atletismo. A estudante Tamara da Silva, do 2º ano do Colégio Estadual Monsenhor Turíbio Vila Nova, de Bom Jesus da Lapa, comentou sobre o papel do JERP na sua vida pessoal e escolar. “O JERP tem sido importante para a nossa saúde física, mental, tem contribuindo para a nossa formação e para termos uma vida mais saudável”.
A professora Vanuza Souza, do Colégio Estadual de Igaporã, ressaltou a importância da competição: “Nós, professores, apoiamos o JERP, pois acreditamos que é na coletividade que aprendemos a respeitar o nosso adversário, respeitar as regras e a ter compromisso com os colegas, além de ter um significado da formação cidadã e ética do nosso estudante”.
Já em Eunápolis, onde aconteceram as disputas da fase Regional do JERP do NTE 27, envolvendo cerca de 580 estudantes da região, a estudante Maylli Matos, 17, do Colégio Estadual Indígena Coroa Vermelha, disse que participar do JERP é uma forma de se “viver melhor”. “Desde pequena gosto de jogar bola, porque me faz bem a prática do esporte, é bom para a minha saúde, me dá disposição física e mais vontade de ser uma aluna comprometida. Posso dizer que participar do JERP contribuiu para melhorar meu rendimento escolar, fiquei mais disciplinada e com mais responsabilidade”, relatou.
O coordenador do JERP no NTE 27, Fábio Souza Vilas Boas, também destacou a importância do projeto como ferramenta para estimular o processo educativo dos estudantes. “Os atletas aprendem que estão jogando com o colega e não contra ele. Então, o clima é de parceria”.