Com a chegada do verão não foi somente a temperatura que aumentou. É fácil notar que com a movimentação turística nas praias da região do extremo sul baiano os preços dos produtos que são vendidos nas praias subiram. Para driblar a crise e não deixar de curtir o banho de mar, os banhistas levam a própria comida e bebida para as areias.
Desde a tradicional cerveja à agua de coco, a diferença de preço chega a R$4 na estação mais quente do ano, segundo relatam os banhistas.
O comerciário, João Pedro, que costuma tomar água de coco na praia do coqueiral no centro de Prado, notou a mudança. “Paguei R$5 no coco. No inverno nós pagamos R$2, pelo tempo e pouca demanda na praia, então eles [ambulantes] diminuem o valor, para que possam ter uma vendagem bacana”, disse.
Petisco bastante consumido nas praias de Prado, o queijo coalho assado na brasa, foi um dos alimentos que sofreu o aumento. Se no inverno, os banhistas conseguem comprar quatro queijos por R$10. No verão, eles só levam três pelo mesmo preço.
O acarajé também seguiu o aumento do verão baiano. Passou de R$8 e R$9 (com camarão), para R$9 e R$10, respectivamente.
A recepcionista Maria Ferreira, que frequenta as praias de Alcobaça, conta que para driblar os preços caros e economizar, ela e o companheiro levam bebidas geladas no cooler. “Tá muito caro, aí a gente deixa para comprar só um carajé, um queijinho”, disse ela.
O aumento dos preços de faz sentir até na água mineral. Custava R$2 e na alta estação custa até R$6. ‘ Não tem outro jeito pra driblar a crise e trazer de casa’, admite o técnico em informática Pedro Xavier.