A APLB sindicato realizou nessa quarta-feira, dia 27 de outubro, uma assembleia geral com trabalhadores da educação da rede municipal de ensino. A reunião aconteceu no auditório do sindicato, localizado à rua Carlos Gomes, na Cidade Baixa, e discutiu a extensa pauta de reivindicação da categoria que, segundo eles, tem sido ignorada pela https://sigaanoticia.com.br/wp-content/uploads/2021/11/estudos-1.gifistração municipal.
De acordo com Noel Vieira, coordenador da APLB de Itamaraju, os profissionais da educação estão sem receber ajuste salarial desde janeiro de 2020, quando o Governo Federal, com base na Lei 11.738/2008, determinou o ajuste salarial de 12,84% aos profissionais do magistério. “O ajuste determinado pelo Ministério da Educação representa um aumento, em média, de R$ 350 na remuneração dos profissionais com carga horária de 20 horas semanais, podendo chegar até R$ 700 para os que trabalham 40 horas. Conforme o sindicato, ao longo desses 20 meses sem ajuste, há trabalhadores que já tomaram prejuízos de R$ 16 mil. Os prejuízos somados já ultrapassam aquele montante de R$ 4 milhões”, explicou.
Na assembleia os trabalhadores discutiram a criação de um extenso calendário de protesto até o início do ano letivo de 2022, para pressionar o chefe do executivo municipal a conceder o ajuste salarial. Novas reuniões deverão acontecer para definir as datas de cada ação e serão divulgadas em breve pela direção do sindicato. “Nosso objetivo é sensibilizar o gestor a cumprir a lei e garantir nossos direitos. E vamos lutar por isso”, finalizou Noel.