Cerca de 300 militantes reuniram-se para participar do curso sobre questões fundiária de 18 a 19 de junho no município de Itamaraju.
Entre os principais assuntos debatidos está a titulação de terras, que acontece quando o governo concede títulos aos acampados e assentados: Títulos de Domínio (TD), Contrato de Concessão de Uso (CCU).
Nesse cenário, o MST tem se posicionado contra as investidas do governo que tenta, a todo custo, inviabilizar os processos de Reforma Agrária já existentes no país.
Os trabalhadores do campo querem e precisam que haja a titulação, mas não da forma que está sendo proposta pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Para Paulo Cesar, dirigente do MST na Bahia, a realização do curso nesse momento histórico onde a classe trabalhadora vêm sofrendo cada vez mais retrocessos. “Estudar é a nossa forma de subversão, temos que entender e conhecer cada vez mais sobre as questões que balizam a nossa luta”, afirmou.
Já para Lucinéia Durães, dirigente nacional do MST na Bahia, “a conjuntura agrária tem sido um meio usado pelo governo para desmobilizar e tentar acabar com as lutas dos movimentos do campo, em especial o MST”.