Na sessão seria lido um pedido de abertura de CPI visando apurar possíveis irregularidades cometidas pelo prefeito Marcelo Angênica (PSDB), e de seu Secretário de Obras, Antônio Charbel, acusados de falsificarem documentos para receberem diárias e supostamente fraudarem uma licitação para aquisição de uma mini usina de asfalto.
Durante a sessão compareceram apenas 7 vereadores, incluindo a vice-presidente, Rose da Saúde que iria presidir os trabalhos na ausência de Adriano Pinaffo.
Apesar de estar em Salvador, antes da sessão, o prefeito Marcelo Angênica enviou seu chefe de gabinete, Gustavo Souto, para negociar com os parlamentares e conseguir o boicote da sessão.
Após a negociação, que possivelmente envolveu vantagens na Prefeitura, os vereadores Mazuk, Luís Pita, Chico do Hotel, Flavinho, Chico Giló e Super Gil não compareceram à sessão, que acabou não sendo realizada.
Segundo informações, há gravações da ação do chefe de gabinete na câmara Municipal negociando o boicote da sessão. A documentação será enviada ao Ministério Público para que apure o caso.
A leitura do pedido de CPI está agendada para a próxima semana, dia 12, onde serão escolhidos os integrantes da comissão.
Fontes ligadas ao prefeito afirma que o mesmo estaria negociando com os vereadores que assinaram o pedido de CPI buscando assim que eles retirem os seus nomes para evitar a investigação.
Assinaram o pedido de CPI os vereadores Evando Rodrigues, Zé do Bolo, Egnaldo Fernandes, Izabel Cristina, Som de Nova Alegria e Marcão da CUT.