A 3ª edição do evento religioso Terreirada aconteceu no domingo, 1º de dezembro, em Trancoso. A iniciativa conta com representações de povos de terreiro como candomblé e umbanda, grupos de dança, capoeira, Samba de couro entre outros.
A Terreirada surgiu em 2017, fruto da vontade da professora Edna Silva, do Grupo Oduduwa de Arraial D’Ajuda e do Ilê Axé D’Omin, de Trancoso, com a participação dos alunos da UFSB, do profº Spensy e da Casa Pai Oxalá de Eunápolis, que se uniram com a intenção de darem seguimento a Terreirada, se comprometendo a promover o evento uma vez por ano com a meta de ampliar a participação de representantes das mais variadas correntes de pensamento em prol de um ser humano cada vez melhor.
A programação incluiu as palestras Terapias Integrativas e Complementares nos Terreiros (Carlos Cruz) – Casa Pai Oxalá; Candomblé, a Religião das Senzalas (Raul Bromberg) Ilê Axé D’Omin; Caminhos para a História Social dos Terreiros: Unzo de Nkosi Raiz Amburaxo (Danilo de Souza). Num segundo momento, foi formada a mesa de mulheres para discutir temas referentes à presença feminina nos terreiros e na sociedade. O encerramento contou a apresentação de capoeira do mestrando Diney e samba de terreiro, da Mãe Augusta.
Neste ano, o evento contou com a participação do Unzo Nkosi Raiz Amburaxo – Dirigido pelo Pai Júnior; Grupo Oduduwa – Edna Santos; Casa Pai Oxalá de Amor, Luz, Paz e Fraternidade – Dirigido por K’alau; Instituto Brasil Chama África – dirigido por Miriam Silva; superintendente de Promoção de Igualdade Racial da Secretaria Municipal de Assistência Social, Carmelita de Jesus (Cabocla); Coordenação de Povos e Comunidades Tradicionais, Edvalda Santos (Dinha); Profª Mestra em letras e Presidente do Conselho de Igualdade Racial, Verônica Souza; Antropóloga, mestra em cultura e sociedades, Andrea Coutinho; Zeladora do Ilê Axé D’Omin, mãe Augusta; superintendente de Turismo de Porto Seguro, Patrícia Martins e superintendente de Cultura de Porto Seguro, Sérgio Melhem.
A superintendente de Promoção da Igualdade Racial de Porto Seguro, Carmelita Santos, destaca que o “objetivo do evento é fortalecer e integrar os povos de terreiros, buscando alternativas, parcerias e políticas públicas”, concluiu.