O impasse na negociação do piso dos professores e trabalhadores da educação pode levar a uma greve na rede municipal de Alcobaça, no extremo sul da Bahia.
A APLB Sindicato reivindica 6,81% de reajuste salarial, mas a gestão concedeu apenas 2,8%. A proposta foi recebida como um duro golpe durante assembleia geral da categoria realizada no último dia 1º de agosto.
Em nota, os representantes sindicais afirmam que os educadores estão sofrendo achatamento salarial que, de acordo com dados apresentados, já totaliza redução de 27,7%, dos quais 9,60% são do exercício 2012, 11,36% e 6,81% referente ao ano de 2018.
Eles alegam que a negociação vem se arrastando desde janeiro com o prefeito Leo Brito, que vem pedindo prazos, alegando ser alto o impacto financeiro sobre a folha de pagamento.
O Sindicato rebate as alegações afirmando que novas contratações foram feitas pela Secretaria Municipal de Educação em julho com base nas receitas creditadas e provisionadas pelo FUNDEB o que comprova a existência de recursos suficientes para pagar o reajuste.