Em uma entrevista exclusiva concedida ao youtuber Cássio Amaral, a enfermeira Glícia Gomes fez revelações sobre um esquema de perseguição política motivada pela descoberta e divulgação de mais um grave erro médico no Hospital Municipal de Itamaraju (HMI) que poderia ter causado mais uma vítima fatal.
De acordo com Glicia, após ela ter realizado atendimento a uma jovem que teria dado a luz HMI em março, a profissional identificou que durante o parto foram esquecidos restos de materiais dentro do corpo jovem (gazes e compressas), e isso teria causado um princípio de infecção.
Após descobrir o fato, a profissional fez a retirada do material que estava há quase um mês no interior do corpo da jovem. Glícia revelou que após o atendimento a paciente gravou um vídeo e divulgou nas redes sociais relatando sua indignação por ter sido mais uma vítima de erro médico no hospital de Itamaraju.
De acordo com ela, após a divulgação do fato a enfermeira passou a ser vítima de perseguição orquestrada pela diretora do hospital, Adriana Novais, pelo secretário de Saúde, Elan de Lozinho por ordem do próprio prefeito Marcelo Angênica, a quem ela chamou de “covarde” e “perseguidor”.
Na gravação Glícia ainda contou que o caso deste erro médico está sendo apurado pelo Ministério Público. Ela foi demitida do HMI após quase 40 anos de serviços prestados.
A paciente denunciou o caso ao Ministério Público que investiga o caso. Em seu desabafo, Glícia fez um apelo para que o prefeito tenha respeito pelos profissionais da área da saúde, ironicamente ex-colegas do gestor municipal que também é médico.