Dirigentes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra da Bahia (MST) divulgaram uma nota à imprensa negando envolvimento no suposto sequestro de uma família de assentados na manhã desta quarta-feira 14, no assentamento Fabio Henrique no município de Prado.
Em nota, o MST repudia tal ato e enfatiza que espera que as investigações encontrem os responsáveis pelo ato que levou a instabilidade ao campo.
Após circulação da notícia, o presidente Jair Bolsonaro, atacou o MST sem nenhum dado concreto ou conclusão por parte das investigações.
Diante dos fatos, a direção do MST destaca ainda que o atual governo deveria estar preocupado com o avanço da pandemia de Coronavírus, que tirou a vida de 360 mil pessoas e infectou 14 milhões de brasileiros.
Na nota o MST pede providências no enfretamento a pandemia que também tirou o emprego e jogou milhares de famílias na pobreza e levou a falência de centenas de micro, pequenas e médias empresas.
No documento, os dirigentes do movimento lamentam que ao invés disso, o presidente Bolsonaro dê preferencia por atacar sem provas o MST na semana em que o Massacre de Eldorado do Carajás completa 25 anos.