A partir de amanhã 12, no surfista Gabriel Leal, de apenas 13 anos, terá mais um grande desafio na sua carreira. Na véspera de embarcar para temporada de cinco meses com a família na Indonésia, ele vai competir na etapa baiana do Circuito Banco do Brasil de Surfe, que acontece até domingo 15, na Praia de Stella Maris, em Salvador.
Esta será a primeira participação do adolescente em uma prova profissional internacional. Atual vice-líder nas categorias sub-14 e sub-16 e quarto classificado na sub-18 do circuito baiano da modalidade, Leal confessa que está preparado para encarar algumas das principais feras do surfe brasileiro.
“Tenho trainado bastante, me preparado, mas sei que é não será fácil. Pretendo passar umas baterias. Vou me esforçar para isso. Vamos pra ganhar experiência e tentar surpreender”, explica o determinado surfista.
“Na verdade ele não tem responsabilidade nenhuma nessa prova. Vai participar pra adquirir experiência mesmo e sentir o gostinho. Sem pressão. Ele vai entrar na água com surfistas experientes e consagrados, alguns ídolos dele, pra já ir sentindo o clima”, destaca o pai e treinador do atleta, Alexandre Leal.
Circuito baiano – Se na sua primeira prova do mundial Gabriel Leal vai participar sem nenhuma responsabilidade, não se pode dizer o mesmo no circuito baiano. A jovem promessa ‘quebrou’, como se diz na gíria do surfe, nas duas etapas deste ano.
Na prova da Praia do Forte, onde ele mora, venceu a categoria sub-16, ficou em segundo na Sub-14 e em uma surpreendente terceira colocação da sub-18, vencendo garotos bem mais velhos. Ele só lamenta não poder dá seguimento na briga pelos títulos estaduais da temporada, porque vai estar fora do país.
Viagem – Após competir no Qualifying Series de Stella Maris, Leal embarca direto para uma temporada de cinco meses do sonho para qualquer surfista. Ele segue com os pais e a irmã de 7 anos para a Indonésia, em busca das melhores ondas do planeta e de amadurecimento técnico, emocional e cultural.
A viagem faz parte de uma etapa do planejamento da carreira do atleta, que vai ter que se dedicar e focar bastante na sua evolução dentro e fora d’água. Durante a viagem ele também terá que cumprir uma rigorosa rotina com as atividades escolares à distância.