O candidato a governador da Bahia pelo PT, Jerônimo Rodrigues, não poupou críticas ao presidente Jair Bolsonaro e a seus apoiadores durante entrevista promovida TV Itapoan, na tarde de hoje 17. “Para nós, o atual presidente não pode ficar governando o Brasil”, sentenciou Jerônimo. “Perdemos a representatividade e a força fora do País, perdemos credibilidade, perdemos investimentos (internacionais), por causa do desconforto da relação (das empresas com o governo). É um presidente que não cuidou da população brasileira na pandemia, que aumentou o desemprego, que botou o Brasil no mapa da fome. É um presidente que, para nós, não serve.”
Ao tempo em que apresentava seus programas e projetos de governo em áreas como educação, saúde e segurança pública, Jerônimo listou formas como Bolsonaro boicota e atrapalha a https://sigaanoticia.com.br/wp-content/uploads/2021/11/estudos-1.gifistração dos Estados.
“Durante a pandemia, por exemplo, o governo do Estado teve a coragem de chamar os professores e gestores, de chamar as secretarias municipais de Educação para pensar, de uma forma única, como conduzir a educação naquele momento, mas o governo federal se ausentou de sentar com os secretários de Estado para a gente pensar em uma forma única dos estudantes de todo o Brasil”, lembrou o candidato. “Durante a pandemia, o presidente virou as costas para uma grande quantidade de pessoas, que acabaram perdendo suas vidas. Nem sequer um ato de solidariedade ele fez.”
Ao falar sobre segurança pública, Jerônimo também se posicionou contra a posse de armas por civis. “Sou contra, de forma clara, o que o presidente fez ao estimular o armamento da população”, afirmou. “Triplicou a quantidade de armas em circulação. Estamos chegando a 1 milhão de armas nesses três anos. E ele fica estimulando, inclusive brincando de arminha com crianças. Quem tem de ter arma é o profissional de segurança pública.”
Ao analisar a postura de seus adversários, Jerônimo destacou que é preciso coragem para defender uma posição ideológica. “(Um) pelo menos tem coragem para defender o indefensável”, disse, sobre o candidato que apoia abertamente Bolsonaro. “Diferentemente do ex-prefeito (ACM Neto), que não tem coragem de fazer a defesa daquele para quem ele fez campanha em 2018, para quem indicou os cargos federais aqui na Bahia”.