Na recente série de avaliações realizadas pelos examinadores externos do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Anísio Teixeira (INEP), vinculado ao Ministério da Educação, o curso de bacharelado em Direito da Universidade Federal do Sul da Bahia recebeu a nota máxima, 5. O resultado é importante para um curso em sua primeira avaliação, pois estabelece um marco a ser mantido e ao mesmo tempo reflete o esforço da comunidade acadêmica, especialmente docentes, estudantes e técnicos, na construção do bacharelado.
Em uma entrevista por e-mail para a ACS mediada pelo coordenador pro tempore do curso, professor Cristiano Longo, um breve histórico da formação do curso e as perspectivas para o futuro foram articuladas em respostas conjunto por docentes participantes do processo de preparação para a avaliação do INEP.
Como foram as notas nas dimensões da avaliação do INEP?
O curso de Direito da UFSB foi criteriosamente analisado pela equipe de professores/as avaliadores/as do INEP/MEC, obtendo nota final máxima. Durante três dias, em outubro de 2022, a equipe de professores/as do curso de Direito, conjuntamente com o corpo técnico de servidores/as do Campus Sosígenes Costa (CSC), contando com o respaldo da chefia imediata do Centro de Formação em Ciências Humanas e Sociais (CFCHS) e da equipe de servidores/as da Pró-Reitoria de Gestão Acadêmica (PROGEAC), por meio de apoio da Reitoria no suporte físico e de recursos humanos, e, especialmente com o suporte dos/as discentes do curso de Direito, permitiram o sucesso da avaliação, revelando múltiplos esforços e trabalho coletivo.
De outra parte, as poucas fragilidades apontadas pelo instrumento avaliativo, em síntese, estão diretamente relacionadas à carência de recursos humanos, em especial à quantidade de professores/as e da ausência de servidores/as técnicos/as específicos disponíveis para assessorar diretamente o curso, culminando na necessidade de um maior apoio institucional. Assim, mesmo diante do excelente resultado, a manutenção da qualidade do ensino ao longo dos próximos anos exigirá um olhar cauteloso por parte do Governo Federal e da gestão da universidade em atender os recursos materiais e humanos mínimos necessários.