A instalação de novas fábricas de celulose e papel no Brasil tem fortalecido a disputa por madeira e terras no país, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
O Extremo Sul baiano possui duas fábricas. A Suzano e Veracel localizadas Mucuri e Eunápolis respectivamente.
Com uma demanda superior à oferta, os preços do eucalipto em pé – que precisa de seis a sete anos para estar pronto para a produção de celulose – subiram quase três vezes mais de 2019 até 2023, enquanto a produtividade média florestal no país se manteve estável. No caso do pinus, os preços tiveram aumento de mais de 60% em um ano.
De acordo com dados da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá), até 2028, o setor de base florestal terá investido cerca de R$ 61,9 bilhões, entre plantio de florestas, novas fábricas, modernização e logística. No setor, a leitura é que não há disponibilidade de madeira para novas fábricas de celulose, até 2027, devido ao longo ciclo das culturas de eucalipto e pinus.
Segundo a Arvor Business Advisory, do grupo Index, o preço médio do eucalipto em pé no Brasil aumentou de R$ 40,20 por metro cúbico – registrado em 2019 – para R$ 115,40 neste ano e a tendência é de que continue subindo. *Fonte: Portal Celulose