Na terça-feira 14, cerca de 16 mulheres do bairro Várzea Alegre, em Itamaraju, participaram de uma oficina sobre técnicas e orientações para reparos básicos na rede hidráulica do domicílio, visando capacitá-las para identificar vazamento em tubulações, na válvula da descarga do vaso sanitário, na boia da caixa d´água e realizar consertos rápidos em tubos, conexões, torneiras, entre outros equipamentos.
O evento foi aberto pela assistente social da Embasa, Claudice Pires, que explicou sobre ações sociais da Embasa. “Essa oficina integra os projetos Com + Água e Embasa na Escola. Os dois visam levar informação às pessoas sobre os serviços da empresa e educação ambiental”, contou Claudice.
Atendendo mais de 80% do município com os serviços de esgotamento sanitário, a gerente do Escritório Local da Embasa em Itamaraju, Jandaia Martins, trouxe como pauta os benefícios e o uso correto da rede de esgoto, além de explicar como funciona o sistema e sobre a taxa de esgotamento sanitário. “O esgoto é uma água que foi usada e contaminada, uma simples lavagem das mãos já produz esgoto. E tratar essa água é um desafio para a empresa que coleta, transporta, trata e devolve à natureza sem prejudicar o meio ambiente. Por isso, o que Embasa cobra é pelo serviço que ela presta”, explicou Jandaia. De acordo com o Trata Brasil, investimentos em saneamento básico, como em esgotamento sanitário, reflete diretamente em uma economia de gastos com saúde pública. “Esgoto tratado equivale a ambiente e pessoas saudáveis”, conclui a gerente.
Na segunda parte da oficina, voltada para a prática da vistoria e correção de vazamentos na rede hidráulica do domicílio, o supervisor de água e o agente operacional da Embasa, Edson Mauro e Leandro Queiroz, respectivamente, explicaram como identificar vazamentos e fazer correções emergenciais. Ao final da capacitação, as mulheres receberam certificado e participaram de lanche e sorteio de brindes.
Para a aposentada Maria das Graças agora ficou mais fácil fazer reparos sem a necessidade de esperar algum outro morador do imóvel. “No dia a dia, sempre temos uma correção rapidinha, agora eu aprendi e eu mesma farei”, contou.
Já para a dona de casa Dionélia Tavares, a experiência que ela teve superou as expectativas. “Tudo que foi explicado nos fez ter mais consciência sobre o uso da água e agora entendo melhor sobre a tarifa de esgoto e o quanto o serviço é necessário”, disse. “A gente acha que só o homem pode fazer esse tipo de trabalho e quando tem uma situação urgente fica difícil. Me sinto mais confiante agora”, disse Dionélia.