O vice-governador da Bahia, João Leão, afirmou nesta sexta-feira, 16, que só sairá candidato ao Senado Federal caso exista consenso entre os postulantes a vaga. Em entrevista à Rádio Metrópole, o pepista disse que, ‘diferente do meu amigo Marcelo (Nilo), estou à disposição do grupo’. “Se tiver necessidade de que eu vá para o Senado, eu terei que ir com o consenso, com meu amigo (Walter) Pinheiro dizendo que apoia, Lídice também, com meu amigo Rui Costa e com meu amigo Wagner”, declarou.
Mesmo com a declaração, o líder do PP na Bahia disse ter “o direito” de escolher a posição que deseja ocupar na chapa. “Pelo trabalho que fiz, tenho direito a escolher para onde quero ir. Isso tem sido dito por Rui, Wagner, Otto, todos os companheiros que acompanharam nesses quatro anos. O único que diz não é Marcelo Nilo”, cutucou.
Ainda em resposta ao deputado estadual Marcelo Nilo (PSL), que recentemente o classificou como “vendedor de fumaça”, Leão afirmou que para ocupar a chapa majoritária, o político tem que ter “farinha no saco”. “Ele tá sendo amigo da onça, não de Leão. O sonho de Marcelo era disputar a chapa majoritária, mas é aquela velha história, isso tem fila”, disse.
De acordo com Leão, o governador Jaques Wagner quer quem tem farinha no saco, quem tem estatura para preencher o cargo. Na eleição passada ele queria ser candidato ou vice-governador ou senador. Ele primeiro queria ser governador, depois aceitava ser vice, depois senador. Infelizmente não deu pra ele”, pontuou.