O cantor conhecido como “Rei da Seresta”, Silfarley Silva Neres, foi surpreendido com sua prisão na madrugada deste sábado 22, logo após encerrar uma apresentação em um evento de São João na cidade de Barra do Choça, no sudoeste da Bahia.
A detenção do artista, que já havia sido autuado em 2022 por crimes como falsificação de documento público, estelionato e associação criminosa, estava relacionada a sua suposta participação em um empréstimo fraudulento junto a uma instituição financeira.
A decisão da Vara Criminal de Camacan, outro município baiano, que expediu o mandado de prisão no último dia 19, resultou em uma pena de quatro anos e seis meses de prisão em regime semiaberto para Silfarley.
Mesmo com a agenda de shows do cantor marcada até o final do mês, incluindo uma apresentação agendada para o mesmo dia da sua prisão em Brejões, Silfarley Silva Neres foi conduzido ao Conjunto Penal de Vitória da Conquista.
Após ser solto, o “Rei da Seresta” se manifestou sobre o ocorrido, alegando que nem ele nem seus advogados tinham conhecimento do mandado de prisão. Segundo Silfarley, o processo em questão era antigo e ele estava respondendo conforme necessário, porém a decisão judicial surpreendeu a todos poucas horas antes de seu show, impossibilitando qualquer ação imediata para acompanhamento ou recurso.
Sobre as acusações, o “Rei da Seresta” disse que não cometeu os crimes e que foi indiciado junto com o verdadeiro culpado por estar junto dele no momento da prisão.