Um morador de Itamaraju, de 50 anos, procurou o Ministério Público Estadual (MPE) e registrou queixa na Delegacia da Policia Civil local para relatar as dificuldades enfrentadas para obter atendimento médico para sua companheira, Erika de Jesus Pereira, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) no município.
Jerrie de Sales Souza expressou a preocupação com a situação de Erika, que necessita de consultas com especialistas, como um endocrinologista devido ao diagnóstico de tireoidite aguda e um oftalmologista, mas tem enfrentado obstáculos no agendamento desses atendimentos. Mesmo com pedidos em aberto, as marcações de consultas e exames na Policlínica do município não têm sido realizadas, levando o casal a buscar outras alternativas para garantir o acesso aos cuidados necessários.
Além da dificuldade no acesso aos serviços de saúde, Jerrie destacou a falta de recursos financeiros para arcar com os custos das consultas e exames, tornando a situação ainda mais desafiadora para sua família. Ele defende que Erika tem direito ao tratamento de saúde pelo SUS, porém não consegue agendamento e atendimento nas unidades de saúde do município.
O morador manifestou sua insatisfação com o tratamento recebido nos setores responsáveis pelas marcações, descrevendo situações de desrespeito e falta no atendimento prestado. Em decorrência disso, ele buscou a intervenção do Ministério Público e registrou um boletim de ocorrência na Delegacia (8ª Coorpin)) contra a servidora pública Cristiane Novaes, a quem acusa de tratamento desumano aos pacientes. Ele relata que ao cobrar explicações sobre a precariedade na saúde local, foi destratado por ela.
