Defesa Civil da cidade de Eunápolis, interditou mais dois imóveis localizados nas proximidades da sede da empresa de valores Prosegur, explodida por bandidos na madrugada de terça-feira 6. No total, seis construções foram condenadas, já que, na última quarta 7, três imóveis vizinhos à companhia atacada já haviam sido interditados, além da própria empresa.
No ataque, um vigilante foi morto e seis funcionários ficaram feridos com os escombros da explosão. Três feridos foram transferidos para Salvador e os outros três continuam internados no Hospital Ames em Eunápolis. Segundo a Polícia Civil, até a manhã desta quinta-feira 8, ninguém havia sido preso pelo crime.
A coordenadora da Defesa Civil da cidade, Cristina Cristina Tremura, diz que foram feitas vistorias em 44 imóveis do entorno da empresa de valores. Entre os imóveis interditados, estão três comerciais, um residencial, a entrada da garagem de um hotel e a própria sede da Prosegur.
No endereço residencial, dois moradores foram orientados a deixar o imóvel, que já estava à venda. Os donos dos estabelecimentos interditados devem fazer reformas nos imóveis para quem voltem a ser habitados.
Outros 39 imóveis que sofreram danos menos graves, como vidros quebrados e forros de gesso caídos, foram notificados pela Defesa Civil e não precisam ser desabitados. “Interdição quando a situação é mais grave é precisa desocupar o imóvel. Notificação é quando procuramos conscientizar o morador do risco, faz por escrito para que ele se responsabilize”, explica a coordenadora.
Segundo a Defesa Civil, já foi iniciada desde a quarta-feira a demolição da sede da Prosegur. Parte da rua está interditada por conta disso, e a liberação pela Defesa Civil depende da conclusão.
As operações da empresa foram retomadas em um novo endereço na cidade, mas a companhia afirma que essa mudança de localização já estava programada em função do aumento da demanda por serviços na região.