A Polícia Rodoviária Federal (PRF) anunciou nesta terça-feira, 13, uma redução de 14% no número de mortes no trânsito em estradas brasileiras no período compreendido entre 22 de dezembro de 2017 e 18 de fevereiro de 2018, abrangido pela Operação Rodovida.
Foram 913 mortes ante 1.063 na operação do ano anterior – 150 óbitos a menos, segundo balanço divulgado nesta terça no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional. A PRF calcula que a operação reduziu o custo social dos acidentes de trânsito em R$ 106 milhões, conforme base em estimativas do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
O período é considerado crítico pelas autoridades por compreender férias coletivas e escolares, e os feriados do Natal, Ano Novo e carnaval. A redução é atribuída às fiscalizações concentradas de órgãos federais e dos Estados, em postos de controle e patrulhamento.
O que mais causa mortes é a ultrapassagem indevida com colisão frontal, segundo a PRF, respondendo por 23% dos óbitos. A segunda causa é o atropelamento de pedestre, com 14%. No acumulado, ao longo de todo o ano passado 6.244 pessoas perderam a vida em acidades nas rodovias federais do País. A redução foi de 2,7% (ou 175 a menos) em relação às 6.419 mortes registradas em 2016.
No período da operação concluída no mês passado, os acidentes em rodovias federais caíram 7,7%, de 14.793 casos para 13.606. Houve ainda uma queda de 3% nas vítimas com ferimentos (de 14.254 para 13.772) e de 2,7% no caso de feridos com gravidade (eram 3.012 e agora foram 2.930).
Além disso, a PRF também aumentou a apreensão de maconha e cocaína, além de armas e munições no período da Operação Rodovida.