Os medicamentos devem ficar em média 2,43% mais caros este mês, de acordo com a Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). O reajuste aplicado é de 2,09% a 2,84%, o que está abaixo da inflação fechada de 2017, de 2,95%. O aumento começa a valer no dia 31 deste mês. O anuncio ainda não foi publicado no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.
O reajuste deve ser aplicado em cerca de 13 mil apresentações de medicamentos disponíveis no mercado varejista brasileiro, conforme o Sindusfarma. Segundo a entidade, o aumento atualiza a tabela de Preços Máximos ao Consumidor (PMC) e não gera elevação automática nem ajustes imediatos nas farmácias e drogarias, principalmente em relação aos remédios que registram grande concorrência. “Medicamentos com o mesmo princípio ativo e para a mesma classe terapêutica (enfermidade) são oferecidos no País por vários fabricantes e em milhares de pontos de venda”, explica.
O Sindusfarma recomenda que é importante o consumidor pesquisar nas farmácias e drogarias as melhores ofertas dos medicamentos prescritos. “Dependendo da reposição de estoques e das estratégias comerciais dos estabelecimentos, aumentos de preço podem demorar meses ou nem acontecer”, afirma Mussolini.