A taxa de inflação teve um aumento de setembro para outubro, quando passou de 0,16% para 0,42%. A medição é feita pelo Índice de Preços ao Consumidor – Amplo (IPCA), mas o acumulado no ano ficou em 2,21%, menor número para o mês de outubro desde 1998.
A energia elétrica foi o item com maior influência sobre o IPCA. O custo ficou, em média, 3,28% mais caro, desde que entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acresceu cobrança de R$ 3,50 a cada 100Kwh consumidos.
Despesas como habitação (1,33%), vestuário (0,71%), saúde e cuidados pessoais (0,52%), transportes (0,49%), comunicação (0,4%) e educação (0,06%) também ficaram mais caras.
Alimentos e bebidas (-0,05%) e artigos de residência (-0,39%) tiveram redução de preço. O valor do botijão de gás também aumentou e subiu 4,49%, depois de aprovado o reajuste de 12,9% nas refinarias.
De acordo com o boletim Focus, do Banco Central, a estimativa é de a inflação fechar em 3,07% neste ano, acima do piso de 3% do sistema brasileiro de metas.