Neste período de quarentena, em que “prevenção” é a palavra-chave para impedir a disseminação do coronavírus, é natural que a preocupação com a saúde aumente, principalmente para pessoas que integram os chamados grupos de risco. Idosos, diabéticos, hipertensos, obesos e quem tem insuficiência cardíaca, renal ou doença respiratória crônica são mais suscetíveis ao vírus e, por isso, necessitam fortalecer o sistema imunológico. Segundo especialistas, uma alimentação saudável, embora não seja suficiente para combater a doença, tem um importante papel no aumento da imunidade, ampliando assim as chances de defesa do organismo.
Laís Lago, coordenadora do curso de Nutrição da Faculdade Pitágoras de Teixeira de Freitas, orienta uma dieta a base de alimentos com fonte de vitamina C “Goiaba, abacate, laranja, espinafre, brócolis, acerola, kiwi e limão, sempre associadas a boas fonte de proteínas, como ovos, peixes e frango são recomendados, além de alimentos com fibras e probióticos, que auxiliam no trato do intestino”, explica.
As oleaginosas como castanhas, amendoins e nozes, de acordo com a especialista, também são recomendadas, pois contém zinco e selênio, que são antioxidantes e, consequentemente, fortalecem o sistema imunológico. O consumo de saladas no almoço, com folhas verde-escuras, que oferecem nutrientes essenciais para o bom funcionamento do organismo, também são dicas importantes.
Além da alimentação, Laís Lago chama atenção para a qualidade do sono, que afeta diretamente a imunidade. “É necessário dormir bem e reduzir os níveis de estresse para melhorar a imunidade. Há opções interessantes de chás que podem ajudar a relaxar, como camomila, mulungu e passiflora”, completa.