A Prefeitura Municipal de Itamaraju descumpriu acordo feito com a APLB/Sindicato e ainda não efetuou o pagamento das duas parcelas do retroativo, referente às diferenças salariais que foram instituídas por meio da Lei Completar 040/2022, que ajustou os salários dos trabalhadores da educação ao Piso Nacional do Magistério.
Aprovada na Câmara Municipal de Vereadores em 17 de março, e sancionada pelo prefeito Marcelo Angênica (PSDB) no dia seguinte 18, a lei que ajustou os salários e atualizou as tabelas de vencimentos do plano de carreira dos profissionais da educação, tem efeitos retroativos ao mês de janeiro. Assim, ficou acordado que o prefeito Marcelo Angênica pagaria a diferença salarial em duas parcelas, sendo a primeira em 30 de março e a segunda em 30 de abril. No entanto, nenhuma das parcelas foi paga até o momento.
O professor Noel Vieira, coordenador da APLB/Sindicato, núcleo de Itamaraju, informou ao Siga a Notícia que tem mantido contato com o secretário de Educação, José Ferreira e com o procurador Jurídico Elton Moitinho, mas não tem obtido um retorno positivo. “Na semana passada o secretário de educação disse que o prefeito Marcelo Angênica estaria doente e estaria incomunicável. O secretário pediu a compreensão da categoria e reafirmou que o retroativo será pago, mas não deu previsão de quando”, afirmou.
A quebra do acordo gerou revolta da categoria, que teme levar calote da https://sigaanoticia.com.br/wp-content/uploads/2021/11/estudos-1.gifistração. “Ficamos dois anos sem ajuste salarial (2020 e 2021) e sofremos muitas perdas. Depois de muita luta conseguimos esse aumento no mês de março. O prefeito garantiu que pagaria a diferença salarial retrocedendo os meses de janeiro e fevereiro deste ano, nós fizemos compromissos confiando nesse dinheiro, mas até agora não recebemos”, desabafou uma professora que preferiu não ser identificada.