Realizada nesta terça-feira (29), reunião interna da Câmara Municipal para discutir questões relacionadas ao Transporte Público, a fim de atender às reclamações e reinvindicações feitas nas manifestações do movimento estudantil do município. Contou com a presença de vereadores, secretários de Educação e Administração, Hermon Lopes e João Carlos, respectivamente, e representantes das classes beneficiárias do Passe Livre. Os representantes da empresa Santa Clara foram convidados, porém não compareceram à reunião.
O Passe Livre é um direito assegurado pela Lei Municipal 664/2013 que permite gratuidade no serviço de transporte público, suspenso desde o início do ano por falta de verba, segundo informações da Secretaria de Assistência Social. Entre as reivindicações feitas pelos representantes das classes atendidas pelo benefício:
– Inclusão do recurso financeiro destinado ao Passe Livre na Lei Orçamentária Anual – LOA 2018;
– Itinerários que contemplem uma abrangência maior, pois a empresa responsável pelo Transporte Público, a Santa Clara, não contempla todos os bairros em seus itinerários, o que dificulta o acesso às escolas, já que a maioria dos alunos precisa pegar duas ou três conduções, chegando a gastar até 15,00 reais por dia com deslocamento;
– Acesso de deficientes e idosos em todo o ônibus, passando pela catraca de forma livre como prevista em Lei, pois, dentro do ônibus há um local bem limitado para essas pessoas, e por falta de segurança, estão constantemente expostos aos riscos de acidente.
Diante das reivindicações, algumas estratégias foram levantadas para atender aos usuários. O secretário de Administração João Carlos afirmou que, nos próximos meses será feito o cadastramento das pessoas que têm direito ao benefício, ação que permitirá à gestão atual, o valor específico que contemple todos os beneficiários do Passe Livre.
Hermon Lopes, secretário de Educação, parabenizou a Câmara de Vereadores pela atuação, “o Legislativo vem constantemente participando e contribuindo com as demandas dos munícipes”, e propôs à Comissão de Direitos Humanos, juntamente com os secretários (Educação e Administração) e os representantes das classes beneficiárias, a ida até a Santa Clara para discutir as questões levantadas. O mesmo se prontificou a fazer o contato com a empresa e confirmar dia e horário.