A Secretaria da Educação do Estado da Bahia realiza, até quinta-feira 8, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o III Seminário para Construção das Diretrizes da Educação Escolar Indígena.
O evento, que terá duração de quatro dias, no Hotel Vale Verde, na aldeia indígena de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, é promovido de forma presencial seguindo todos os cuidados necessários, de acordo com os decretos epidemiológicos do Estado da Bahia. As diretrizes servirão para direcionar as práticas educacionais nas escolas indígenas estaduais e municipais.
A coordenadora da Educação Escolar Indígena da Bahia, Adenilza Kiriri, falou da importância do evento. “Este seminário é um momento histórico na história da Educação Escolar Indígena da Bahia devido a discussão sobre os direitos indígenas educacionais; direitos à carreira profissional indígena com salário de valorização e reconhecimentos funcionais; elaboração e sistematização de questões pedagógicas, infraestrutura e direitos institucionais; e valorização e reconhecimento de uma educação intercultural indígena para os povos na Bahia”, comentou.
Para a professora Tania Alves Maciel (Tamikuã Pataxó), que leciona no Colégio Estadual Indígena Aksã Pataxó, em Prado, o seminário está agregando conhecimento. “O seminário está sendo muito produtivo com a participação de vários povos indígenas da Bahia. É importante lembrar que a construção dessas diretrizes é de suma importância para que façamos, de fato, uma educação diferenciada, específica e de qualidade”, afirmou.
A programação do seminário inclui debates sobre as diretrizes da Educação Escolar Indígena e apresentação da proposta das diretrizes ao Fórum de Educação Indígena da Bahia (FORUMEIBA). Também estiveram presentes no primeiro dia do seminário a diretora do Núcleo Territorial de Itabuna (NTE 5), Rosilene Cavalcante; a diretora do núcleo de Teixeira de Freitas (NTE 7), Maria Dias; e o diretor do núcleo de Eunápolis (NTE 27), André Viana.