A realização de um debate promovido pela Faculdade de Ciências Sociais de Itamaraju (FACISA), virou um grande imbróglio após um dos candidatos participantes denunciar uma possível fraude nos blocos de perguntas e respostas.
De acordo com Leandro Costa, candidato a vice prefeito na chapa com o professor Armando Azevedo (PSOL), de última hora o diretor da Facisa, Jackson Cordeiro, juntamente com o secretário de Administração da prefeitura de Itamaraju, Leo Oss, decidiram cortar um bloco de perguntas e respostas. A atitude foi contestada pelo candidato Armando Azevedo que acabou sendo rechaçado pelos organizadores do debate.
Porém, segundo Leandro, ele e o candidato a vice prefeito foram “intimidados” após terem questionado. “O debate foi uma fraude cortaram o bloco de perguntas e respostas na última hora o PSOL se posicionou contra mas o Diretor e Léo Oss interveio e intimidou meu candidato dizendo que a maioria vence pra por em votação me sinto envergonhado pela instituição que me formei fazer um trabalho desse”, disse Leandro Costa através do Facebook.
Horas antes do debate já haviam centenas de publicações nas redes sociais afirmando que o debate supostamente havia sido montado para favorecer o candidato Marcelo Angênica, tendo em vista que o diretor da Facisa já teria até declarado apoio ao mesmo, além de que o secretário de Educação, José Ferreira, seria professor na instituição, e ainda o fato de que o secretário de Administração, Léo Oss, estava coordenando o próprio debate ao ponto de decidir sobre as perguntas que seriam realizadas aos candidatos.
A sinalização e denúncias do suposto possível direcionamento do debate para tentar favorecer Marcelo Angênica fez com que metade dos candidatos não comparecessem ao evento. Os demais prefeituráveis alegaram ter comparecido em debates promovidos pelos profissionais da Educação e pelas Entidades Sociais na Câmara de Itamaraju, porém o atual prefeito não teria comparecido, escolhendo apenas o debate da FACISA para participar.