Atualmente, o uso dos mais variados aplicativos e hardwares está cada vez mais corriqueiro. Entretanto, o conhecimento das linguagens computacionais, que estruturam a cultura digital, ainda é bastante restrito. Devido a isso, o deputado federal Ronaldo Carletto (PP) encaminhou uma Indicação ao ministro de Estado da Educação, Ricardo Vélez, sugerindo que o Ministério da Educação (MEC) atue junto ao Conselho Nacional de Educação (CNE) para ampliar as atividades relacionadas à programação na Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Hoje, apenas a disciplina “Matemática e suas tecnologias” possui entre os assuntos a abordagem de programação. “Tal tema pode ser iniciado ao menos desde os sete anos, idade em que as crianças estão cursando a 2ª série do fundamental. Portanto, não deve ser a programação objeto apenas do ensino médio e de somente uma das áreas de conhecimento, mas, sim, conteúdo transversal a todo ensino médio e presente em diversas disciplinas do ensino fundamental.
As escolas podem desempenhar função de destaque ao alfabetizar crianças e jovens não apenas para lidarem com os produtos finais das linguagens digitais, mas também para compreenderem a estrutura e os meios pelos quais se faz a programação”, disse o parlamentar.