A Comissão Nacional do Café da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) se reuniu nesta terça 4, para definir o plano de trabalho para 2019. Uma das prioridades será a defesa de políticas de redução de risco e garantia de renda para a cafeicultura um dos principais produtos cultivados na região do extremo sul baiano.
De acordo com o presidente da Comissão, Breno Mesquita, os resultados do Projeto Campo Futuro da CNA deste ano foram preocupantes, pois constataram que a maioria das regiões cafeeiras do Brasil trabalha com margem negativa.
“Nós precisamos virar o jogo, pois há falta de perspectiva de renda. É preciso dar garantia para que o cafeicultor, quando contratar financiamento para sua safra, tenha receita para quitar suas dívidas doze meses depois”.
Segundo o assessor técnico da Comissão, Maciel Silva, o plano será de longo prazo, mas a ideia é criar mecanismos de mercado para que o produtor tenha tranquilidade de produzir, gerar renda e riqueza para o país.