O caso do coroinha de 13 anos que foi diagnosticado com sífilis, onde sua família acusa o acólito Vitor Marques Daniel de abuso sexual fez com que a Co-Catedral Santo Antônio do município de Caravelas no extremo sul emitisse uma nota informativa a imprensa regional.
Na nota, a co-catedral informa que a igreja está colaborando com as investigações e cumprindo todas as recomendações feitas pelo delegado que está investigando o caso e ressalta ainda que a Paróquia tem total interesse na elucidação dos fatos.
A igreja informa ressalta ainda que o acusado não tem vínculo sacerdotal com a Igreja. Embora seja funcionário da paróquia, o mesmo possui deficiência mental comprovada através de laudo médico e é contratado nesta modalidade para suprir uma exigência legal.
A nota informa ainda que o acusado, enquanto funcionário, sempre exerceu suas atividades de forma correta é irrepreensível, sendo que tão logo tivemos conhecimento da acusação o afastamos de suas atividades como ajudante na missa e nos colocamos à disposição das autoridades competentes para todo e qualquer esclarecimento.
A co-catedral afirma que o acusado não é líder religioso da congregação, e somente exercia tão somente uma função de ajuda na missa, sem qualquer função de direção ou destaque.
“Refutamos com veemência qualquer atitude que viole leis, moral e os bons costumes. Esperamos e desejamos que os fatos sejam esclarecidos e as medidas cabíveis sejam adotadas”, encerra a nota.
Conforme a polícia, o adolescente, que fazia parte do grupo de coroinhas da igreja desde abril de 2017, teria contraído a doença depois do suposto crime. Ele relatou à polícia ao menos cinco abusos praticados por Vítor. O caso segue sob investigação.