O Extremo Sul da Bahia tem o seu lugar quando se fala em produção de batata-doce no Brasil. Um dos municípios que produz este tubérculo é Alcobaça, que lidera o ranking de produtividade, atingindo uma média de aproximadamente 13 mil quilos por hectare em 2022.
Em segundo lugar aparece Teixeira de Freitas, que registrou uma produtividade média de 11,8 mil quilos por hectare no mesmo ano. Dados do IBGE.
A batata-doce é uma cultura que se adapta bem a uma variedade de condições climáticas, tornando uma opção atraente para os produtores baianos. A região nordeste do Brasil, incluindo a Bahia, oferece condições tropicais e subtropicais que são propícias para o cultivo dessa planta.
Sua produção na Bahia está em ascensão, com várias cidades liderando a produção e um mercado em expansão. As condições climáticas, o alto consumo interno e o potencial de exportação tornam a batata-doce uma cultura promissora para os agricultores e um alimento saudável para os consumidores baianos.
Tecnologia
A tecnologia de uma tese de doutorado aprovada pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos (PPGCAL), do Centro de Ciências Agrárias (CCA) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), está prestes a revolucionar a produção de batatas-doces biofortificadas no nordeste baiano. A biofortificação de alimentos é uma técnica de melhoramento genético convencional que busca gerar plantas mais nutritivas por meio da seleção e cruzamento de plantas da mesma espécie.
O clima quente e úmido da Bahia, com estações bem definidas de chuva e seca, é adequado para o desenvolvimento saudável da batata-doce. Além disso, a prática de agricultura familiar, comum na região, contribui para o sucesso da cultura, promovendo o cultivo sustentável e a geração de empregos na comunidade.
A tese de doutorado de Cláudio Eduardo Cartabiano Leite desempenhou um papel fundamental na orientação do plantio dessas novas cultivares. A longo prazo, essa plantação será uma adição benéfica à alimentação dos estudantes da rede municipal da região.
O pesquisador destacou que a escolha da batata-doce como objeto de estudo e foco da tecnologia se deve a vários motivos. “A batata-doce é uma planta incrível, pertencente a um gênero com mais de 600 espécies, mas é a única capaz de fornecer um alimento altamente nutritivo para os seres humanos”, explicou.
A produção de batata-doce na Bahia está em ascensão, com várias cidades liderando a produção e um mercado em expansão. As condições climáticas, o alto consumo interno e o potencial de exportação tornam a batata-doce uma cultura promissora para os agricultores e um alimento saudável para os consumidores baianos.