Trabalhadores e a população em geral foram às ruas nas principais cidades do extremo sul baiano, no sábado 30 de abril e domingo, 1º de maio, assim como em todo o país, protestar contra o desemprego, a fome, a miséria, a inflação e o arrocho salarial.
Os discursos foram unânimes: é preciso dar um basta no governo de Jair Bolsonaro, responsável por todas as mazelas do povo e se unir para impedir sua reeleição, cada vez mais difícil, segundo as pesquisas de intenção de votos que colocam o ex-presidente Lula na liderança pela presidência da República nas eleições de outubro deste ano.
Na cidade de São Paulo, o ato reuniu lideranças sindicais e artistas e contou com a presença de Lula. Já em Salvador, as ações aconteceram no Farol da Barra, onde as centrais sindicais unificadas gritaram por emprego e democracia.
As celebrações no extremo sul da Bahia ocorreram em Teixeira de Freitas, Itamaraju, Eunápolis e Porto Seguro, com atividades culturais, de lazer e ações sociais como cortes de cabelo, consultas e avaliações clínicas. Estiveram à frente da organização, além da CUT, o MST, movimentos sociais, sindicatos e partidos de esquerda.
Em relação à crise política e econômica pela qual passa o país, ativistas políticos e sindicais reforçaram a necessidade de rejeitar o atual governo.
“Este ano temos a oportunidade de eleger um governo que represente a classe trabalhadora e que vai voltar a trazer esperança para esse país. Reconduzir à presidência um presidente democrático e popular, com a capacidade de liderar o país, pois Lula tem essa capacidade para reconstruir o Brasil, e essa é a maior tarefa de nossas vidas”, afirma Moisés Vital, coordenador do Sindibancários (Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia), participante das manifestações.