No Dia da Árvore, 21 de setembro, a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) fará o lançamento do “Bahia Florestal 2021”, um relatório sobre o potencial do estado para o setor de base florestal como oportunidade de investimentos verdes. A transmissão será ao vivo pelo canal da Malinovski no YouTube (MalinovskiOficial), a partir das 10h.
O economista, presidente da Indústria Brasileira de Árvores (Ibá) e ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, informa que o setor florestal tem nas árvores cultivadas a base da sua produção, oferecendo bioprodutos e biomateriais para o mercado nacional e internacional. E mais: que o segmento está investindo R$ 54 bilhões até 2024, destinado para florestas, novas fábricas, expansões, tecnologia e ciência.
“Entre as oportunidades que temos em nosso país, não existe outro setor mais atento que o florestal às novas possibilidades de crescimento. O setor florestal traz exemplos de um trabalho sério pautado nas novas utilizações da madeira plantada para atender novos hábitos de consumo sustentável. A madeira é matéria-prima renovável de cerca de cinco mil produtos que usamos no nosso dia a dia”, explica o presidente da ABAF, Moacyr Fantini Junior.
O diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, reforça que as árvores cultivadas estão diretamente ligadas com outros negócios. “Nosso setor está fortemente integrado com outros segmentos da economia como: mineração, papel e celulose, construção civil, têxtil (viscose), madeira serrada (móveis, pisos etc.), projetos de energia e pellets, processamento de grãos e fibras, entre outros. Assim, ao tempo em que recebemos alavancagem desses setores, atendemos a demanda de cada um deles por madeira, em perfeita sintonia, possibilitando o crescimento dos investimentos no interior do estado”.
Por último, os gestores lembram dos benefícios ambientais da silvicultura. É um setor que planta árvores, colhe e depois planta de novo. Sempre em áreas antes degradadas (zero desmatamento) e sem vocação agrícola para outras culturas. Para cada hectare de produção, o setor preserva 0,7 hectare, contingente bem superior ao exigido pelo Código Florestal brasileiro. Além disso, os plantios provêm outros serviços ecossistêmicos interessantes, como conservação de solo, água e da biodiversidade.