A escola de samba Acadêmicos do Tatuapé ganhou destaque na madrugada de sábado 10. Com o tema “Uma joia da Bahia – símbolo de preservação”. Viva a Mata de São João”, o samba enredo foi cantado em capela por desfilantes e foliões, apresentando a cultura, culinária e belezas naturais do município de Mata de São João.
A escola de samba foi a quarta colocada em 2023, mas acumula dois títulos no Grupo Especial (2017 e 2018). A Tatuapé deu um show de criatividade abrindo o desfile com um carro “esculpido em barro”, o abre-alas, intitulado como “O início da história”.
A segunda alegoria (Festa de fé), apresentou a escultura da igreja do Senhor do Bonfim e com balões e bandeirolas os presentes puderam contemplar a representação da festa de São João local.
A terceira ala apresentou os projetos de preservação da vida marinha. As baianas fizeram jus ao nome da ala, trazendo tabuleiros com acarajés e comidas típicas. Um outro carro alegórico de destaque mostrou o sincretismo religioso da região, com a igreja da Praia do Forte e a imagem de Iemanjá, ao lado, “pescadores” levavam os barcos.
O que não faltou na Acadêmicos do Tatuapé foi a representação da cultura local. Teve o “Carnaval no forte”, com as famosas caretas e até grupo de capoeira.
O prefeito de mata de São João mostrou entusiasmo com a apresentação. “Essa escola já é campeã. Nossa tradição, nossa história, tudo tão bem representado e contado. É impossível não se emocionar com o desfile”, disse Bira.
Além do prefeito, secretário de turismo, patrocinadores, como a Bahiagás, o empresário e ex-prefeito de Mata de São João, João Gualberto também participou do evento. “Quando o secretário de turismo, Alexandre me apresentou a ideia, abracei de cara. Não podia deixar de vir para ver o resultado. Mata de São João foi muito bem apresentada e tenho certeza que isso além de trazer muito orgulho para a cidade irá impulsionar o turismo”, declarou Gualberto.
Um dos maiores destaques do desfile foi o canto da comunidade. Em momentos estratégicos a bateria baixava o canto e todos cantavam em capela, evidenciando a beleza do hino e animando os foliões que acompanhavam encantados a passagem da escola pelo sambódromo.