O Grupo Fiscaliza Itamaraju, que no início da semana foi alvo de ataques com vídeos falsos e postagens de “fake news”, divulgou no final da tarde desta quinta-feira, 25, a cópia dos boletins de ocorrência, registrados na Delegacia de Itamaraju, onde foram denunciados os autores dos vídeos e também as pessoas que compartilharam a informação falsa com o intuito de difamar a honra dos integrantes do grupo.
Segundo a denúncia que será apurada pela Delegada Rosângela Santos, foram vários vídeos falsos, inclusive em um era simulado um diálogo entre integrantes do grupo, teria sido produzido pelo ex-presidiário Rondineli Viana, vulgo “DJ Rondy”, com suposto auxílio material dos servidores da prefeitura de Itamaraju Pedro Garcia, Vandeir de Jesus e Gustavo Souto, este último que é filho de Jaime Souto, o mesmo que responde a processo na Justiça Federal acusado de esquema de licitações da Prefeitura de Itamaraju. Dj Rondy já cumpriu pena no presídio de Teixeira de Freitas por tráfico de drogas e atualmente é pessoa de confiança de Leo Oss e próxima do prefeito Marcelo Angênica.
De acordo com a denúncia, os vídeos falsos logo após produzidos eram enviados para os secretários municipais e funcionários da prefeitura que espalhavam pelas redes sociais. Segundo o registro feito na delegacia, as “fake news” foram divulgadas em massa pelo secretário Léo Oss, Ivan Favarato Filho, Tonimaq e Elan Wagner, conhecido como Elan de Lozinho. Um dos envolvidos chegou a confessar que sabia que o vídeo era falso, porém teve que publicar como uma atitude de “ajudar a proteger o governo”, que estaria sofrendo com as denúncias supostos atos de corrupção, desvio de recursos e fraude em licitações na prefeitura de Itamaraju que constantemente são divulgados pelo ex-vereador Juniex Santos, os vereadores Egnaldo Fernandes, Evando Rodrigues, Marcão da CUT e pelo blogueiro Cassio Amaral.
Todos os acusados, inclusive familiares de secretários, responderão pelos crimes previstos no artigo 139 e 307 do Código Penal, que são Injúria e falsa identidade, já que parte dos acusados fingiram ser membros do grupo Fiscaliza Itamaraju para simular um diálogo em grupo de Whatsapp. Além de responderem criminalmente, os acusados serão processados por dano moral. “Essas pessoas tem que aprender a respeitar os cidadãos, pois é um direito do povo saber da vida pública do município. Divulgar Fake News é crime, e isso deve servir de exemplo”. Comentou um dos membros do grupo.