O dia do gari, comemorado nesta segunda-feira 16, marca a luta desses profissionais que atuam na limpeza pública, serviço considerado essencial em todas as cidades, pelo reconhecimento de seus direitos.
Em Itamaraju os garis tentam formalizar uma associação que defenda especificamente seus interesses. Atualmente eles são filiados ao Sindicato dos Servidores Públicos (Sintraspesb) que agrega servidores públicos de várias áreas.
Pelo menos 300 profissionais lutam para ter reconhecido na justiça o direito de receber o pagamento do adicional de insalubridade, regulamentada pelo artigo 192 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) que classifica o grau da insalubridade e a porcentagem de 20 a 40% sobre o salário.
“A insalubridade é quando o local ou a atividade profissional exercida, expõe o profissional a condições que prejudicam sua saúde, a curto ou longo prazo”, explica Finéias Messias..
“Esse adicional a que o gari tem direito garante que o servidor seja bonificado por seu esforço” destaca.
Por falar em esforço, Finéias lembra que 160 desses profissionais só assumirem suas funções após aprovados em concurso público em 2015, devido a uma liminar obtida na justiça em 2017. “Não fosse por esse esforço, o concurso poderia expirar e a gente ficaria sem emprego, foi uma grande vitória”, comemora.
De acordo com Finéias, outra questão que também tem afetado os garis de Itamaraju é a falta de fornecimento regular dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) que são usados para trabalhos com riscos evidentes. O kit é formado por luva de proteção, botina de segurança, máscara de proteção e uniforme. “Tem colegas que compram do próprio bolso quando acaba porque a prefeitura não fornece”, reclama.