Uma nova legislação aprovada pelo Governo Federal trouxe mudanças significativas para o setor florestal brasileiro. A silvicultura, atividade responsável pelo plantio de florestas visando à produção de celulose, como as espécies de pinus e eucaliptos, foi excluída da lista de atividades que necessitam de licenciamento ambiental. Com essa medida, o setor não precisará mais cumprir os trâmites burocráticos e estará isento do pagamento da Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental (TFCA).
Embora a silvicultura seja alvo de críticas por seu potencial impacto ambiental, incluindo a degradação do solo e o elevado consumo de água, a prática engloba o cultivo de florestas plantadas para fins comerciais, como a produção de eucaliptos, pinus e mognos.
A proposta recebeu apoio de diferentes correntes políticas no Congresso Nacional, unindo a oposição e parte da base do governo, em especial os representantes do Centrão, ligados ao agronegócio. O projeto foi amplamente respaldado pela bancada ruralista, visando estimular o desenvolvimento do setor florestal e simplificar os processos de licenciamento.
O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro defendeu que ao retirar a silvicultura da lista de atividades sujeitas a licenciamento ambiental, o País não apenas reduz os custos operacionais, mas também incentiva o reflorestamento, ampliando os investimentos no setor florestal e promovendo uma produção sustentável, reafirmando o compromisso do governo com um desenvolvimento econômico e social equilibrado em respeito ao meio ambiente.
O Brasil mantém sua posição de destaque como maior produtor e exportador mundial de celulose, com o produto figurando como o terceiro mais exportado pelo país. Com cerca de 10 milhões de hectares de árvores plantadas e a preservação de outros 6,7 milhões em mata nativa, o país reforça sua relevância no cenário global do setor florestal.