O guarda municipal Antônio Pires, morador do bairro Bela Vista, em Itamaraju, acusa o prefeito Marcelo Angênica (PSDB) de perseguição política após ser demitido ao lançar pré-candidatura a vereador por um partido fora da base do governo municipal.
O primeiro caso a vir à tona foi o do Pastor Antônio Edson Alves. O guarda municipal foi contratado no início deste ano para trabalhar na Escola Presidente Médice e seu contrato venceria em dezembro, mas ele foi demitido sumariamente na última terça-feira 21, após lançar sua pré-candidatura pelo Avante.
Ao lançar a pré-candidatura, o guarda municipal afirma que recebeu uma ligação do secretário de Administração, Léo Oss, propondo que ele desistisse de sua pré-candidatura e continuasse apoiando o candidato à sucessão ao prefeito Jorge Almeida como alternativa pela manutenção de seu emprego, proposta que foi recusada por Pires.
“Eles não respeitam a gente e fazem o querem, sem respeitar as leis e perseguem os servidores municipais em troca de apoio político”, acusa o servidor que conta que na eleição de 2020 foi usado como escada para eleger outros candidatos e desta vez queriam que ele se submetesse a mesma manobra eleitoral.
“Eles perseguem e colocam pressão para gente apoiar eles o que é uma falta de respeito”, dispara Pires que também teve sua noiva, com quem mantinha uma foto postada em uma rede social, demitida da função de auxiliar de cozinheira, embora ela tenha sido nomeada para outro cargo, oque pode caracterizar desvio de função.