Uma iniciativa da startup baiana Adn.tech, liderada por Matheus Ché, apresenta uma solução revolucionária para os engarrafamentos frequentes nos pedágios brasileiros. O software desenvolvido, denominado Solução de Cobrança Eletrônica Automatizada (SCEA), utiliza a metodologia FreeFlow para interpretar comportamentos e características de veículos, incluindo suas placas, prometendo uma experiência de pagamento mais eficiente e justa para os motoristas.
O diferencial do FreeFlow reside na sua capacidade de realizar cobranças sem a necessidade de redução de velocidade ou cancelas, otimizando o fluxo de veículos nas praças de pedágio. Enquanto ferramentas como “Sem Parar” e “Veloe” simplificam o processo de cobrança, a SCEA vai além, promovendo uma abordagem mais ágil e fluida.
Matheus Ché destaca a aplicabilidade ampla dessa tecnologia, não se limitando apenas às rodovias. O software pode ser adaptado para atender setores público e privado. Na esfera pública, as câmeras utilizadas pela SCEA têm potencial para auxiliar órgãos de segurança na identificação de situações suspeitas e veículos furtados.
Ché exemplifica a utilidade prática da tecnologia no combate ao crime: “Se a maioria dos carros furtados em uma cidade se desloca para determinada região, podemos, por meio dos dados gerados, indicar e alertar sobre a necessidade de uma operação contra carros roubados nessa área específica.”
A startup conta com o respaldo de instituições como a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), a Fundação de Amparo à Pesquisa da Bahia (Fapesb) e a Associação de Empresas do Parque Tecnológico (Aeptec). No âmbito privado, Via Bahia e outras empresas parceiras, como o Hub Conquista, Inovação Corporativa e Transformação Digital (Iebt), Banco do Nordeste e Inovativa Brasil, apoiam a Adn.tech, proporcionando suporte financeiro e econômico para a implementação da SCEA.
Apesar das inovações promissoras, Matheus Ché reconhece que a adoção da SCEA exigirá tempo para a adaptação dos condutores. “Não vamos instalar as câmeras hoje e obrigar o pagamento amanhã, mas, com certeza, é uma tecnologia que veio para ficar”, afirma o administrador.