A Polícia Civil confirmou que João Rebello, ex-ator mirim de 45 anos, não tinha vínculos com o crime organizado, conforme apontam as investigações iniciais sobre sua morte. Rebello foi assassinado a tiros na última quinta-feira, 24 de outubro, em Trancoso, onde trabalhava como DJ. A apuração enfraqueceu a hipótese de que o crime estaria relacionado a um “acerto de contas” no tráfico de drogas.
Segundo relatos de testemunhas, João foi atacado por dois homens enquanto estava dentro de seu carro, sendo alvejado por vários disparos nas proximidades da Praça da Independência. A mãe do ex-ator, Maria Rebello, já havia mencionado a possibilidade de que seu filho tivesse sido confundido com outra pessoa, uma afirmação que agora ganha respaldo nas investigações. Até o momento, a autoria do crime continua desconhecida e não há prisões efetuadas.
Em uma nota divulgada nas redes sociais, o delegado Bruno Barreto Garcia ressaltou a falta de evidências que liguem João a atividades criminosas. “Com profundo respeito à vítima e seus familiares, assumimos o compromisso da transferência das informações”, afirmou o delegado, enfatizando a seriedade da investigação.
João Rebello era sobrinho do reconhecido diretor Jorge Fernando, que faleceu em 2019 e deixou um legado significativo na teledramaturgia brasileira, tendo dirigido novelas de sucesso. Nos últimos anos, João se dedicou à carreira de DJ e produtor, utilizando suas redes sociais para compartilhar imagens de eventos e trabalhos audiovisuais.