Intimada pela direção nacional do PSB a disputar a reeleição este ano “em qualquer hipótese”, a senadora Lídice da Mata disse não se sentir “excluída” das discussões para a montagem da chapa encabeçada pelo governador Rui Costa (PT) e defendeu uma composição “plural”.
O petista sinalizou nesta quarta-feira (4) que, além do seu próprio partido, o PP, do vice-governador João Leão, e o PSD, do senador Otto Alencar, devem manter a mesma “posição de destaque” no “processo sucessório”.
Caso a candidatura de Jaques Wagner (PT) ao Senado – encarada por aliados como algo praticamente certo – se concretize, as quatro vagas da chapa estariam preenchidas.
“Acho que política não é uma coisa aritmética, que se mede na fita métrica o tamanho de ninguém”, afirmou Lídice, ao ser questionada sobre a declaração de Rui.
A senadora disse ainda não ver “novidade” nas palavras do chefe do Executivo baiano. “Acho que o governador está reafirmando coisas que já foram ditas, expressando um reconhecimento dos dois maiores partidos. Agora, há uma ideia de que a chapa seja decidida por todos que compõem a base do governo. Essa é a expectativa do PSB”, pontuou.