Uma semana após acusar o Bispo católico Dom Jailton Lino, de “ignorante e mentiroso”, o prefeito Marcelo Angênica (PSDB) se envolveu em mais uma polêmica ao atacar os servidores concursados da Prefeitura de Itamaraju.
O áudio que circula nas redes sociais teria sido uma reação de Angênica frente as cobranças dos professores pelo não cumprimento da lei do piso nacional da categoria. Apesar de ter firmado acordo para o pagamento, o gestor voltou atrás e disse que não pagará o acréscimo do qual tem direito a categoria.
No áudio divulgado Marcelo Angênica comparou os servidores efetivos aos contratados. Sem demonstrar nenhum respeito pelos profissionais da educação que ingressaram no serviço público através de concurso, o gestor disse que “‘concursado não trabalha” e são “morcegos”. No áudio o gestor ainda ataca os servidores concursados e fez uma ameaça velada ao dizer que “eles acham que não perdem o emprego”.
A fala do gestor gerou revolta nos professores que utilizaram as redes sociais para pedir respeito. A APLB, entidade que representa a categoria, planeja mobilizações para pressionar o gestor municipal a cumprir a Lei do Piso Nacional, tendo em vista que o Governo Federal já fez os repasses necessários para o cumprimento do piso.
Outros profissionais efetivos também já foram alvo de perseguição na https://sigaanoticia.com.br/wp-content/uploads/2021/11/estudos-1.gifistração do médico Marcelo Angênica. Após conseguirem junto o Ministério Público o direito de assumirem as vagas efetivamente, cerca de 160 garis concursados até hoje não recebem o adicional por insalubridade que tem direito.
Anteriormente o Secretário de Obras, Antônio Charbel, chegou a divulgar um áudio ameaçador direcionado à categoria dos garis. Segundo ele, não pagará adicional a ninguém, e que ele [o Secretário] pode “botar os garis concursados para fora na hora que quiser” pois estariam em “estágio probatório”, que é um período onde o servidor concursado aguarda por estabilidade na função.
