O Pix, novo método de pagamento, transferência e recebimento criado pelo Banco Central, estará disponível no Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil a partir de 16 de novembro, quando os mais de 4,8 milhões de cooperados poderão utilizar a nova funcionalidade.
De acordo com Marcos Vinicius Viana Borges, diretor executivo de Operações do Centro Cooperativo Sicoob, o projeto está em consonância com alguns dos principais pilares das cooperativas, como a inclusão e a justiça financeiras. “O Pix vai romper barreiras e possibilitar a inclusão de um maior número de pessoas no sistema financeiro, integrando o pagador e o recebedor, sem intermediários, com custos menores para todos”, afirma.
O Pix deverá impactar, principalmente, a forma como as pessoas e empresas realizam suas transações de pagamento e recebimento. Rápidas e seguras, as transações entre diferentes instituições, financeiras e de pagamento (fintechs), ocorrerão em até 10 segundos, com disponibilidade em 24 horas por dia, todos os dias do ano, incluindo finais de semana e feriados.
No Sicoob, o cooperado terá diversas opções para pagar com Pix. A primeira delas será apenas apontar a câmera do celular para o QR Code gerado pelo recebedor (ou link), completar com o valor, se for solicitado, e efetivar a transação. A segunda, com a inserção manual dos dados do recebedor no App Sicoob, semelhante com o que ocorre com a TED. Já a terceira será pela “Chave Pix” do recebedor, registrada numa base de endereçamento no Banco Central – neste caso, ela é utilizada quando o recebedor não quiser informar os dados da conta. A Chave Pix pode ser um celular, um e-mail, CPF/CNPJ ou um EVP (Endereço Virtual de Pagamento, gerado aleatoriamente), conforme a escolha do recebedor.
O cooperado do Sicoob, na condição de recebedor, já pode indicar a sua intenção de cadastrar uma Chave Pix por meio de um hotsite disponibilizado nos principais canais digitais, como o App Sicoob e o internet banking.
Com o Pix, os recursos serão disponibilizados imediatamente na conta do recebedor e a automatização e conciliação dos pagamentos serão facilitadas. Além disso, há maior rapidez de checkout, já que não é necessário passar um cartão ou conferir troco, por exemplo, na hora da compra. “É um ótima novidade e oportunidade de redução de custos para o varejo brasileiro”, avalia Marcos.