O desembargador Gesivaldo Britto foi afastado da função de presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) na manhã desta terça-feira, 19, pela operação Faroeste.
A ação deflagrada pela Polícia Federal, em conjunto com o Ministério Público Federal, investiga um esquema de venda de decisões judiciais.
Além de Britto, outros cinco magistrados, sendo três desembargadores e dois juízes, foram alvos da operação.
No total, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) expediu quatro mandados de prisão temporária e 40 mandados de busca e apreensão em gabinetes, fóruns, escritórios de advocacia, empresas e nas residências dos investigados, nas cidades de Salvador, Barreiras, Formosa do Rio Preto e Santa Rita de Cássia, na Bahia, e em Brasília.
As investigações começaram após suspeitas de envolvimento do presidente da Corte em um esquema de grilagem de terras no oeste baiano, caso que está sob apuração no Conselho Nacional de Justiça.
A OAB considerou o ato como algo “necessário para combater a corrupção”. A Ordem afirmou ainda que vai requerer cópia dos autos e acompanhar o processo de perto. “Respeitado o devido processo legal, é indispensável uma apuração profunda e rápida das condutas apontadas, uma vez que a independência, a integridade pessoal e a probidade são valores indispensáveis à https://sigaanoticia.com.br/wp-content/uploads/2021/11/estudos-1.gifistração da Justiça; a OAB da Bahia vai requerer cópia dos autos e acompanhará o processo, pois é direito da advocacia e de toda comunidade jurídica ter conhecimento de todos os fatos apurados”.