A Polícia Federal divulgou os nomes dos envolvidos na Operação Expurgo deflagrada nesta quinta-feira 17, no Extremo Sul baiano. Pelo menos 14 servidores públicos foram alvos de mandados de busca e apreensão cumpridos em oito cidades da região.
Em Teixeira foi afastado o representante do Consórcio Público Interfederativo de Saúde do Extremo Sul, Max Almeida dos Santos.
Outros quatro servidores ligados ao esquema em Mucuri foram afastados: Hitler Luan Moreira de Oliveira, Florisvaldo Vieira Lopes, Aliende Araújo Cirino e Tatiana Silva Aguiar.
No município de Medeiros Neto mais dois são apontados por envolvimento no esquema: Deivid dos Santos Santana e Maria Anezia Pereira dos Santos.
Na prefeitura de Santa Cruz Cabrália Joyce Carinne Melo dos Santos, Dayse Monteiro Salustiano e Robson Cesar de Aquino também foram afastados.
A investigação apontou ainda dois servidores na Prefeitura de Itapebi: Sidinei Teixeira de Sousa e Wender Santos Alves e mais dois na prefeitura de Belmonte: Mouzer da Motta Lopes de Oliveira e Rosvel Silva Cruz que também foram afastados das funções.
Segundo a PF, os desfalques ocorriam na área de saúde gerando um prejuízo de R$ 5 milhões até o momento. No entanto, o grupo movimentou R$ 92 milhões nas contas bancárias.
Durante a operação, a PF também cumpriu a ordem de bloqueio telefônico do empresário Antônio Raimundo Medeiros Andrade, representante da RM Comercial, teve em seu desfavor a quebra do bloqueio telefônico.
Outras três pessoas que atuavam em benefício da JL Candeia, segunda empresa investigada no esquema, tiveram a quebra do sigilo das contas bancárias decretada. São eles: Pedrinho Santos da Cruz; José Lucas da Silva Santana e Ronicelser Batista dos Santos.