O Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães esteve representado pela diretora geral, Thaís Fraga, no curso de aperfeiçoamento em gestão para maternidades da Rede SUS-BA, uma iniciativa do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria Estadual de Saúde, realizado esta semana, na pela Escola Estadual de Saúde Pública. O curso teve como principal objetivo qualificar os gestores no campo da gestão pública e da gestão em saúde quanto ao funcionamento e operacionalização dos princípios e diretrizes preconizados pela Rede Cegonha.
Na oportunidade, Thaís Fraga, apresentou os inúmeros avanços registrados na unidade, entre eles destacam a contratação de mais profissionais; implantação do protocolo de Manchester para classificação de risco de urgência e emergência obstétrica, intervenções prediais no pré-parto, realocação da sala de parto e aquisições, pela Sesab, de equipamentos para o parque tecnológico.
As práticas adotadas pelo hospital Luís Eduardo Magalhães, de acordo com Thais Fraga, são responsáveis por melhorias no desempenho, monitoramento e controle de indicadores importantes, como taxa de episiotomia – que obteve redução média de 23% para 9,3%. Thais avanços foram evidenciados e reconhecidos pela EESP e por representantes do Conselho Estadual de Secretário Municipais de Saúde (COSEMS/Ba), que declararam que o hospital tem uma capacidade de análise de Rede maravilhosa. Pela primeira vez tem um movimento social participando ativamente da Rede Cegonha na região, porque reuniu atores sociais que propiciaram isso. É uma gestão maravilhosa”.
A diretora geral da unidade, apesar das dificuldades diárias, dentre as quais a alta demanda de pacientes, incluindo àqueles de baixo risco, cujo perfil poderia ser integralmente absorvido pela atenção básica da microrregião, a escassez de médicos obstetras na região e principalmente a falta de Casas de Parto Normal/CPN nos municípios. Ainda assim as experiências vivenciadas têm sido bastante exitosas. “É um longo caminho para o alcance pleno de uma atenção obstétrica e neonatal voltada para as boas práticas. Mas é preciso que sigamos rompendo paradigmas e focando na implementação da rede de cuidados materno-infantil conforme premissas da Rede Cegonha. Este é o nosso desafio”, concluiu Thais Fraga.