As equipes de fiscalização da Secretaria do Meio Ambiente (Sema), por meio do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), já realizaram, em dezembro, mais de 50 vistorias em barragens ou açudes localizados nas regiões sul, extremo sul e sudoeste da Bahia. O monitoramento e a avaliação têm como base os municípios listados nos alertas meteorológicos disponibilizados diariamente pelo Inema.
Neste momento, as equipes técnicas de fiscalização atendem denúncias de barragens irregulares que não possuem cadastro, licença ou outorga, ou seja, figuram no espaço da clandestinidade nos municípios de Itamaraju e Itapebi ação de vertedouros (estrutura para controle da vazão e escoamento) na região do extremo sul.
Também estão sendo monitoradas as situações de outros municípios mais afetados pelas fortes chuvas: Itabuna, Ilhéus, Itapé, Vitória da Conquista, Jequié, Jussiape, Bom Jesus da Serra, Poções, Riacho de Santana, Rio de Contas, Itaquara, Jaguaquara, Barra da Estiva, Apuarema, Brejões, Ubatã, Mutuípe, Itambé, Pedro Alexandre, Ibipitanga, Guanambi, Barra do Choça, Botuporã, Tremedal e Barra do Mendes.
Os boletins com avisos meteorológicos e hidrológicos de atenção e alerta máximo também auxiliam os órgãos de Proteção e Defesa Civil, responsáveis pelas ações de prevenção e mitigação dos efeitos causados pelos eventos críticos, como as inundações.
As ações de fiscalização identificaram barramentos de terra (pequeno porte) em situação crítica, com níveis do reservatório no limite ou até mesmo em transbordamento, além de problemas estruturais e de manutenção. Constatadas as irregularidades, os técnicos do órgão acionaram os responsáveis, bem como as defesas civis estadual e municipais para adoção das medidas de segurança para a população e para o imediato reparo, com limpeza e ampli
Sema e Inema realizam vistorias e monitoram barragens clandestinas em Itamaraju e Itapebi ação de vertedouros (estrutura para controle da vazão e escoamento).
Os problemas identificados foram causados pelo volume excepcional de chuvas que precipitaram na Bahia, o maior em 32 anos, atingindo populações ribeirinhas, principalmente as cidades cortadas por rios nos perímetros urbanos.